Com Bruno Camacho, Náutico conquista Pernambucano após 14 anos

O zagueiro Bruno Camacho sagrou-se campeão Pernambucano com o Náutico. O jogador ajudou a equipe levantar a taça do Estadual após 14 anos de jejum.

O torcedor do Náutico voltou a comemorar a conquista de um Campeonato Pernambucano após 14 anos. Depois de um empate sem gols na partida de ida, em Caruaru, o Timbu, empurrado por uma Arena Pernambuco completamente lotada, teve mais frieza para aproveitar suas chances e vencer o Central por 2 a 1. Com o título, a equipe de Roberto Fernandes chegou ao 22º caneco do Estadual e acabou com a dinastia de Santa Cruz e Sport, que haviam conquistado as últimas 13 edições da competição.

No primeiro tempo, o Náutico começou melhor e carimbou a trave com Júnior Timbó logo aos dois minutos. O Central, por sua vez, equilibrou as ações com o decorrer do jogo e chegou a ter um gol anulado, porém, Ortigoza abriu o placar para os alvirrubros nos instantes finais do tempo inicial. Na etapa derradeira, Jóbson ampliou aos 12 e Leandro Costa diminuiu aos 26. Apesar da pressão nos instantes finais, o Patativa não conseguiu empatar e o troféu ficou com o Timbu.

O Jogo

Empurrado por mais de 40 mil vozes que pulsavam a Arena Pernambuco, o Náutico tomava as ações no início da partida e logo aos quatro minutos teve uma ótima oportunidade para abrir o placar. Em cobrança de falta da entrada da área, Junior Timbó carimbou a trave esquerda de França, a bola cruzou a frente do gol e saiu pela linha de fundo do lado oposto.

O Central, bem postado defensivamente, conseguia neutralizar as infiltrações do seu adversário, com isso restava ao Timbu arriscar arremates de média e longa distância. Aos 18, Júnior Lemos recebeu bola na ponta esquerda, trouxe para dentro e chutou, mas sem perigo para a meta de França.

A primeira trama ofensiva do Central aconteceu aos 25. Douglas Carioca fez jogada pelo centro do campo, a bola sobrou para Fernando Pires, que emendou de primeira para boa defesa de Bruno. O troco do Timbu veio no ataque seguinte, quando Thiago Ennes puxou contra-ataque e cruzou para Rafael Assis furar o chute já dentro da grande área.

Aos 27, Gildo recebeu lançamento, cortou a zaga e bateu rasteiro para marcar, mas o bandeirinha assinalou impedimento e o juiz confirmou. Empurrado pelos mais de 4 mil torcedores que lotavam o setor visitante, o Patativa chegou novamente sete minutos depois. Charles recebeu na ponta esquerda e cruzou para Douglas Carioca, que bateu de primeira, mas a bola saiu rente à trave.

Após brecar o ímpeto ofensivo do adversário, o Náutico retomou as rédeas da partida e chegou ao seu gol aos 43 minutos. Junior Timbó fez grande jogada pelo lado direito do campo, cruzou para Ortigoza chutar, a bola desviou em Danilo Quipapá e matou o goleiro, para alegria dos alvirrubros, que explodiram em festa.

Precisando do empate, o Central voltou melhor para o segundo tempo, mas não conseguia criar jogadas de perigo. Aos 12 minutos, o Náutico ampliou a vantagem. Jóbson recebeu e com um toque tirou dois marcadores, adentrou à área e bateu cruzado, sem chances para o arqueiro.

Ciente da necessidade de pelo menos empatar, Mauro Fernandes tirou o volante Douglas Carioca e colocou o atacante Leandro Costa, e foi justamente ele que diminuiu o placar para o Patativa. Aos 26, o árbitro assinalou mão de Kevyn ao tentar cortar cruzamento e deu pênalti. Na cobrança, Leandro Costa deslocou o goleiro e apenas rolou no meio do gol.

A torcida do Central acreditava no empate, que levaria para os pênaltis, e gritava “eu acredito”. O time dentro de campo se comportava da mesma maneira e pressionava o Timbu. Aos 32, Lucas Silva recebeu dentro da área e chutou para Bruno espalmar, no rebote Itacaré perdeu a oportunidade de igualar o marcador. Dois minutos depois, após trama ofensiva, a bola sobrou para Júnior Lemos, que bateu de chapa, com categoria, na trave.

O Náutico, bem postado defensivamente, barrava o ímpeto ofensivo do Central, que só conseguiu finalizar com perigo aos 49 da etapa final. Leandro Costa fez grande jogada, mas Lucas Silva tomou a frente e arrematou para fora. No minuto seguinte, o juiz encerrou a partida e o torcedor alvirrubro pôde soltar o grito entalado há 14 anos

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